armas de cerco

Estamos em La Roche Goyon em 1379 , o rei da França gostaria de anexar a Bretanha . O castelo só pode ser tomado por cerco . Um esquadrão destacado por Du Guesclin sitiou perto do castelo, se eles eram poucos em número , os defensores eram ainda menos. Nossos altos muros nos protegem. Temos especialistas que nos defendem: são arqueiros e besteiros .

Do alto da passarela, chuvas de flechas inundam os arqueiros do Rei da França ( Carlos V ) . O arco é uma arma de arremesso que remonta aos tempos antigos. No entanto, nossos arqueiros são homens de armas muito treinados e muito eficientes. Os mais habilidosos conseguem sem dificuldade atingir um alvo bastante distante ( 90-100 metros ) e disparar 12 flechas por minuto ... Eles são suficientemente habilidosos para dissuadir o inimigo de se aproximar.
Besteiros são companheiros formidáveis e temidos. A besta é uma arma tão mortal que a Igreja tentou limitar seu uso . No Concílio de Latrão ( 1139 ), foi proibido entre os exércitos cristãos, mas permitido contra os infiéis... Usamos porque é muito sofisticado. Para desenhar o arco , passa-se o pé direito no estribo e aloja-se a corda do arco no gancho suspenso com o cinto. Um endireitamento dos rins traz a corda para o entalhe da noz. Se o besteiro dispara apenas duas setas por minuto , raramente erra o alvo. O alcance é de cerca de 90 metros . Assim como o arco, a besta é uma arma de arremesso .
Se o inimigo equipado com escadas atingir o nível da passarela, nossas armas de haste assumem o controle. Não são as flechas ou os dardos da besta que conseguirão derrubar as escadas. Armas polares geralmente têm curvas que permitem que você pegue ou solte um objeto .
Armas de haste são armas com uma haste longa como uma lança . Essas armas também são usadas para desmontar cavaleiros. Eles também são chamados de fauchards porque se parecem com foices .
Uma maça nos permitiu desativar um inimigo que queria entrar de surpresa. Para nocautear seu homem , ela não tem igual.
Machados , punhais e espadas completam nosso armamento. Quando o inimigo está no lugar, não lhe damos trégua. Jeanne de Dinan , a gentil Senhora do senhor ( Bertrand II Goyon , senhor de Matignon), não hesitou, através das ameias e ameias das torres do châtelet da segunda entrada, apedrejar os atacantes que se aventuravam na falha em afundado.
A masmorra é o último refúgio . O senhor e sua família estão seguros lá.

É acessado por uma ponte levadiça elevada . A escadaria que hoje chega até ela data apenas do século XVIII, mas os vestígios da ponte levadiça ainda são visíveis: articulação do avental e ranhuras para acomodar os braços da parte que se eleva.

A entrada forma uma ratoeira : pequenas portas levadiças impedem o acesso à escada e à sala dos arqueiros no piso térreo; acima do alçapão do atordoador está escancarado e uma chuva de pedras e objetos pesados cai sobre quem se atreve a cruzar a soleira.

A escada em espiral (ou espiral) sobe para a direita . Os atacantes segurando sua espada na mão direita estarão assim em uma posição fraca .

Outra escada na parede dá acesso do térreo ao primeiro andar.

Na sala senhorial , a família de Sir Bertrand está muito protegida : abaixo da sala dos arqueiros e acima da belíssima sala abobadada onde estão os guardas encarregados da guarda e da defesa .

Cansados de lutar, nós nos rendemos. Talvez porque Bertrand Du Guesclin também seja um amigo : seguramos sua bandeira na Batalha de Cocherel contra Carlos o Mau e o acompanhamos até a Espanha na primeira campanha contra Pierre le Cruel . Quase morremos na Espanha. Nós até escrevemos nosso testamento lá.
O rei da França confiscará o castelo que não será devolvido ao seu dono até 1381 pelo segundo Tratado de Guérande que põe fim à guerra de sucessão . O filho de Bertrand II, Bertrand III , não terá que defender seu castelo. Ele irá e tomará os de Caërmarthen e Cardigan no País de Gales, onde morrerá lutando por Owen ap Griffith Fychan , Senhor de Glunyfrdwy, apoiado pelo Duque de Orléans . A gente viaja muito nessa época.
No século XIV , começou a aparecer um motor de guerra que fazia muito barulho, mas ainda não surtia grande efeito, muito menos que nossos besteiros: o canhão . Ainda não vimos este dispositivo cuspidor de fogo , mas ouvimos dizer que é mais temido por quem o manuseia...
Esta máquina barulhenta terá um futuro brilhante. A partir do século XV , tornar-se-á cada vez mais eficiente . Os castelos fortificados não terão mais um propósito: os canhões conseguirão furar as paredes e derrubar as portas . Outras fortificações assumirão o controle. Outra página da história se abrirá.

O castelo feudal de La Roche Goyon será assim transformado num forte de defesa costeira sob Luís XIV .

No século 16 , tomou o nome de Laste ou Latte (nome da aldeia vizinha) e no século 17 , era conhecido pelo nome que conhecemos hoje: O castelo de La Roche Goyon / Fort La Latte.